Antes de tratar, é fundamental descobrir o que está por trás da queda — e por que cada caso é único.

A queda de cabelo é uma das queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos, mas muitas pacientes ainda acreditam que um único produto — como shampoo, tônico ou vitaminas — será suficiente para resolver o problema. Na prática médica, a realidade é completamente diferente: queda é um sintoma, não um diagnóstico.
Diversos fatores podem contribuir para esse processo, e eles costumam surgir de forma combinada. Entre os mais frequentes estão:
1. Alterações hormonais
Ciclo menstrual, anticoncepcional, menopausa, SOP e pós-parto têm impacto direto no ciclo de crescimento dos fios. Fases hormonais intensas podem colocar os fios em “modo queda”.
2. Estresse físico ou emocional
Situações como cirurgias, infecções, dietas restritivas, ansiedade e falta de sono podem desencadear o eflúvio telógeno — um tipo de queda difusa que surge 2 a 3 meses após o gatilho.
3. Inflamação e doenças do couro cabeludo
Dermatite seborreica, psoríase e inflamações silenciosas prejudicam o ambiente de crescimento dos fios, enfraquecendo a raiz.
4. Deficiências nutricionais
Baixo ferro, zinco, vitamina D e proteínas podem comprometer a força e o ciclo do fio.
5. Fatores genéticos
A alopecia androgenética — muito comum em mulheres — causa afinamento progressivo, alteração da textura e perda de densidade na linha frontal e topo da cabeça.
Por que a avaliação médica é indispensável?
A Dra. Priscilla utiliza análise clínica, história da paciente e, quando necessário, exames laboratoriais ou tricoscopia. Só assim é possível indicar um protocolo de alta precisão, evitando frustrações e garantindo resultados reais.
Conclusão
Entender a causa é o único caminho para um tratamento efetivo e seguro. E isso começa sempre com diagnóstico, não com tentativas aleatórias.

