Entenda os fatores que inflam o couro cabeludo, alteram o ciclo do fio e tornam a alopecia cada vez mais comum.

A queda capilar feminina se tornou um fenômeno crescente. Mais pacientes têm relatado afinamento, falhas e mudança na textura dos fios — e isso não se deve apenas a “genética” ou “idade”.
A tricologia moderna explica de forma clara o que está acontecendo: o cabelo é um reflexo da saúde interna, e cada fio carrega informações do que ocorre no organismo.
Principais fatores que afetam mulheres hoje:
1. SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos)
Aumento de hormônios androgênicos leva ao afinamento dos fios, oleosidade excessiva e queda na região frontal.
2. Pós-parto
A queda pós-parto é fisiológica, mas quando intensa pode evoluir para quadros que exigem intervenção médica.
3. Estresse crônico e lifestyle acelerado
Cortisol elevado impacta o ciclo capilar, reduzindo a fase anágena (crescimento) e aumentando queda.
4. Inflamação subclínica do couro cabeludo
Sensação de ardência, descamação, coceira e sensibilidade são sinais que muitas mulheres ignoram.
5. Dietas restritivas e déficit nutricional
Restrição calórica ou dietas mal planejadas comprometem proteínas estruturais, ferritina e micronutrientes essenciais.
O papel da tricologia feminina
Na clínica da Dra. Priscilla Ortiz, avaliamos não só o cabelo, mas todo o contexto hormonal, emocional e nutricional da paciente. O protocolo varia conforme o diagnóstico e pode incluir:
- MMP capilar
- Terapias regenerativas
- Laser capilar
- Controle da inflamação do couro cabeludo
- Modulação hormonal em parceria com outros especialistas
Conclusão
A alopecia feminina tem comportamento multifatorial, e tratá-la exige olhar técnico, acolhedor e integrado — exatamente como a tricologia propõe.

